segunda-feira, 23 de maio de 2011

PARQUES E JARDINS DA BRANDOA

PARQUE LUÍS VAZ DE CAMÕES


Com uma área de 3 ha, este parque, localizado na Freguesia da Brandoa e construído em 2005/06, é inspirado na História Lírica de Luís Vaz de Camões, sendo constituído pela fonte/Ilha dos Amores, amplos relvados, uma zona de estadia equipada com estrutura de sombra e conjuntos de mesas/cadeiras e um parque infantil. Os pavimentos estão enriquecidos com a transcrição de versos d´”Os Lusíadas”.


O Parque Luís Vaz de Camões constitui uma nova centralidade na Brandoa, uma vez que nele se encontra inserido o Fórum Luís de Camões, equipamento onde se realizam eventos culturais e outros, onde se instalaram as Associações da zona envolvente, e onde existe um parque de estacionamento coberto com cerca de 300 lugares de estacionamento.


PARQUE DO LARGO DA PARREIRINHA
Em 2004, a requalificação do Parque do Largo da Parreirinha veio devolver uma zona verde de lazer à freguesia da Brandoa. Existem brinquedos infantis e baloiços no parque infantil, bem como diverso mobiliário urbano. Este espaço tem ainda uma zona de estadia e um campo de jogos descoberto.
Parque do Largo da Parreirinha

HERÁLDICA DA BRANDOA

 Heraldica

Brasão - escudo de verde, asna de prata (crescimento da Brandoa) carregada de sete bilhetas de vermelho (bairros da freguesia), companhada em chefe de um pé romãzeira de prata, com oito romãs rachadas de vermelho (elemento heráldico do brasão de armas da Amadora, representando as romãs, as freguesias do município(hoje já são onze)) e, em ponta, de uma cotovia de prata com um ramo de sua cor no bico (construção na Brandoa).Coroa mural de prata de três torres. Listel branco, com a legenda a negro, em maiúsculas: BRANDOA 

Cores: a prata simboliza a pureza e honestidade; o vermelho simboliza a coragem e bravura; o verde simboliza a esperança e aspiração. 

Bandeira: branca, cordão e borlas de prata e verde. Haste e lança de ouro 

Parecer emitido pela Comissão de Heráldica da Associação dos Arqueólogos Portugueses, nos termos da Lei nº 53/91, de 7 de Agosto

FREGUESIA DA BRANDOA

História

Origem

As primeiras referências que existem sobre este local datam de 1575. Nos arredores deLisboa havia uma quinta de nome Brandoa. O nome da quinta teve origem nos seus proprietários – Dr. Jerónimo Vaz Brandão e mais tarde a sua filha Maria Brandoa. Brandoa é uma palavra de origem céltica, que advém do nome feminino, cuja forma mais antiga, tem como terminação o ditongo nasal ão que passa a ao, exemplo: Brandão / Brandoa.
A quinta pertenceu sucessivamente a várias famílias, estando no final da década de 50 (1958/1959) na posse da família Freitas que, devido a problemas financeiros, hipotecam a quinta por 800 contos. Data também dessa altura o início do loteamento ilegal
Em meados de 1960 dá-se início ao processo de construção clandestina. Este processo está directamente relacionado com o surto emigratório das populações do campo para a cidade, o que veio provocar uma falta de resposta da grande cidade ao problema da habitação.

Desenvolvimento clandestino

A Brandoa era uma zona de fácil acesso, pois encontrava-se na periferia da cidade e nos limites do Concelho de Oeiras, local pouco vigiado pelos fiscais camarários. A primeira fase de construção foi na vertente da Paiã, sendo os construtores, na maioria operários da construção civil, os próprios habitantes dos prédios.
Em 1961 a Câmara Municipal de Oeiras publica vários anúncios nos jornais e editais, alertando para o facto de toda a construção na zona da Brandoa ser clandestina e se encontrar por isso sujeita a demolição.
Mas estes avisos não evitaram a proliferação dos prédios. Em 1962 devido ao número de prédios já edificados (360) a Câmara propõe, pela primeira vez, a urbanização desta área. Mas a resolução do problema tarda em chegar. Em 1969 verifica-se o desmoronamento de um prédio de 6 andares. A partir desta data a Brandoa é o centro das atenções das entidades públicas e órgãos de comunicação social nacionais e estrangeiros. As entidades camarárias e governamentais são então chamadas a “responder“ pelo desenvolvimento de um bairro clandestino com as dimensões da Brandoa. A Câmara manda embargar todos os prédios em construção. A Brandoa passa então a ser denominada o “maior bairro clandestino da Europa”.
Em 1971 já existe no Bairro uma Comissão de Moradores que reivindica alguns melhoramentos, como é o caso da água, electricidade, saneamento básico e asfaltamento das vias de comunicação. No ano seguinte iniciam-se algumas obras de saneamento básico.
Em 1973 é constituído o Gabinete do Plano da Brandoa, que faz o levantamento do cadastro da propriedade e que classifica os edifícios com o objectivo de efectuar obras de melhoramentos. O trabalho deste Gabinete nunca chegou a ser concluído. E as condições de vida da população residente não sofreram alterações significativas. É também a partir deste período que o Movimento Associativo começa a desenvolver-se nas suas variadas componentes (social, cultural e desportiva).
Em 1979 é criado o Município da Amadora e no ano seguinte em 22 de Fevereiro, toma posse a primeira Junta de Freguesia da Brandoa.

Final do século XX

É a partir da década de 80 que se começam a fazer sentir as melhorias nas condições de vida da população residente. São criadas infra-estruturas básicas e equipamentos sociais como creches, escolas, parques infantis, centro de apoio à população idosa, constroem-se e mantêm-se espaços verdes. Inicia-se o processo de urbanização e legalização dos prédios. A nova construção obedece já a regras de planeamento urbanístico, devidamente legalizados.
A pouco e pouco, a Brandoa começa a transformar-se, quer no seu aspecto físico, quer ao nível da população residente. As necessidades agora são outras e a Junta de Freguesia tem tentado responder aos anseios da população, dinamizando e apoiando uma série de actividades no âmbito cultural, recreativo e desportivo, possibilitando à população residente uma melhor qualidade de vida e tentando que esta Freguesia não seja apenas um dormitório da grande cidade.
Em 1997 procedeu-se à divisão administrativa da Freguesia dando origem à nova Freguesia de Alfornelos, vem transformar a realidade física e social da Brandoa, que passou a ser constituída apenas pelo Bairro da Brandoa, Casal e Rua de Alfornelos.

Século XXI

No ano 2002, na Brandoa esteve a funcionar o espaço de internet e serviços, espaços verdes ou públicos urbanos, equipamentos para a terceira idade, o Parque Urbano da Paiã, ligações rodoviárias e ligações ao nível da rede viária entre o troço da Brandoa - Falagueira e o Casal da Mira são algumas das ocupações já definidas neste Programa.
Em 2004 com a construção do Bairro da Urbanização do Casal da Mira deu-se início à expansão da zona norte da Freguesia onde irá nascer uma grande zona comercial e habitação.
No ano 2005 foi acabado o projecto de construção o Jardim Luís de Camões. financiado pelo projecto da União Europeia, entretanto do ano 2006 o projecto deixou de receber o apoio e espaço foi fechado. Como alternativa a câmara sugeriu um espaço municipal que fica perto da estação ferroviária da Amadora. Em 2002 com a aprovação do PROQUAL (Programa Integrado de Qualificação das Áreas Suburbanas da Área Metropolitana de Lisboa) para a Brandoa, está a proceder-se à requalificação sócio-urbanística. Deste modo, prevê-se a criação de um Centro de Juventude, um Centro Cívico que terá um Centro de Dia e Centro de Convívio e Lazer. Neste equipamento, vamos instalar associações da Brandoa, um Pavilhão Polidesportivo e criar o Jardim Luís de Camões e zonas envolventes, um novo Mercado, uma nova escola que integrará creche, jardim de infância, ATL e 1º Ciclo do Ensino Básico, um centro de escritórios
É porventura um dos Bairros mais conhecidos do nosso território nacional, mas também um dos mais místicos e amado por quem lá habita.

ALFORNELOS EM IMAGENS















Alfornelos, Amadora





HERÁLDICA DE ALFORNELOS

 Heráldica 

Constituição heráldica do Brasão 

 
 










A constituição heráldica do brasão, bandeira e selo da Freguesia de Alfornelos foi publicada na III Série do Diário da República, N.º 45, de 23 de Fevereiro de 1999, pág. 4176, nos seguintes termos:
Em campo de verde, uma Asna de prata, simbolizando a construção em altura e ladeada à dextra, sinistra e em contra-chefe de fornos de cozedura de cal em prata e abertos de vermelho que simbolizam a origem do nome de Alfornelos.
Calcários de Alfornelos - camada geológica compreendida numa faixa entre Benfica e Frielas da Idade do Oligocénico.
Romazeiro de prata - frutado de 11 romãs de prata e abertas de vermelho, representando o Município da Amadora com as novas Freguesias. 
Bandeira de Branco com haste e lança de ouro, cordões e borlas de verde e prata.
Sêlo circular com a designação: JUNTA DE FREGUESIA DE ALFORNELOS - AMADORA

domingo, 22 de maio de 2011

FREGUESIA DE ALFORNELOS

As origens, o passado e o presente 

 

Alfornelos tem vindo, ao longo dos anos, a subir, em termos de notoriedade, facto de que, certamente, se orgulham todos os seus moradores.
ALFORNELOS localiza-se geograficamente no limite do concelho da Amadora, confluindo com os concelhos de Lisboa e Odivelas.
O aparecimento do que viria a ser o seu primeiro núcleo urbano, deu-se provavelmente no início do século passado, com o nome de Casal de Alfornel, por substituição de quintas e terrenos de cultivo por casas para habitação. Essa sua implantação em mundo rural está, curiosamente, na origem do nome, o qual provém da expressão árabe Al-Forner, que significa forneiro – aquele que coze o pão.
Inicialmente pertencia ao município de Lisboa, através da sua integração na freguesia de Benfica, passando para o  concelho de Oeiras e, por fim, para o Concelho da Amadoraintegrada na freguesia da Brandoa, numa situação de zona periférica deste concelho.
Nestes últimos trinta anos, assistiu-se à 'explosão' da construção. Numa zona de 'ligeiros declives e com extraordinários horizontes'. Alfornelos abriga hoje um grande número de famílias, de diversas origens, etnias e credos que escolheram esta 'Colina do Sol' como local de vivência, para iniciarem as suas vidas, numa comunidade jovem, em coabitação de respeito e solidariedade.
Alfornelos tem hoje, instituições e equipamentos, entre outros, que se devem realçar:
O Centro Social e Paroquial, local de reunião por excelência não só para o culto religioso mas também para actividades de carácter social de grande importância; o Centro de Saúde que permite o atendimento, mais próximo, do utente; Escolas, Equipamentos Colectivos desportivos e culturais, com realce para o Auditório de Alfornelos; Esquadra da Polícia de Segurança Pública cuja presença, por si só, infunde um clima de segurança e tranquilidade; Zonas verdes (Jardins, praças, pracetas etc.); Junta de Freguesia com os respectivos serviços de apoio ao cidadão; possui actividade económica variada nas áreas de comércio e serviços; é servida por várias carreiras de transportes públicos da LT.
A estação do Metropolitano de Alfornelos, segundo as estatísticas, serve diariamente, cerca de 15000 utentes. Constata-se um acentuado crescimento no número de pessoas em circulação pelas ruas adjacentes, como consequência da chegada ou partida dos comboios, durante todo o período de funcionamento dos mesmos. Em contraste com o, felizmente já ultrapassado, aspecto de ruas tristes e sem vida própria, sente-se hoje um ambiente mais buliçoso e movimentado, que empresta cor e alegria a quem o desfruta, na via pública, no comércio local ou até da janela de sua casa.
Alfornelos só em 1997 adquiriu autonomia como freguesia. Dada a sua proximidade a Lisboa poderia, no início, servir apenas para 'dormir' para quem exercia actividade na capital. 

sábado, 21 de maio de 2011

SÃO BRÁS EM IMAGENS

PATRIMÓNIO DE SÃO BRÁS


 MOINHOS DA FUNCHEIRA

Quinta do Plátano
Na Freguesia de São Brás, cuja data provável de construção reside no Século XVIII, actualmente pertencente ao Centro Regional de Segurança Social de Lisboa e Vale do Tejo.

PARQUES E JARDINS DE SÃO BRÁS

JARDIM CENTRAL DE SÃO BRÁS

Localizado na freguesia de São Brás, este jardim ocupa o espaço interior de um quarteirão, com cerca de 1 ha.
Foi construído em 2000/01. Apresenta uma zona central com miradouro, equipada com uma cobertura de sombra e mobiliário urbano – papeleiras e mesas com bancos.
Tem ainda um parque infantil e diversos lugares de estacionamento à volta do jardim.

Jardim Central de São Brás

JARDIM ANTÓNIO MACEDO
Este jardim, localizado na freguesia de São Brás, na Rua Francisco Bugalho, tem uma área de cerca de 1 ha.
Construído em 1997, possui diversos equipamentos infantis e uma zona central, pavimentada, equipada com bancos de jardim.
A Ribeira da Falagueira atravessa o jardim, tendo sido criada uma passagem pedonal, sobre o leito da ribeira, que permite a ligação entre a Rua Francisco Bugalho e a Rua António Nobre.


HERÁLDICA DE SÃO BRÁS



Heráldica - A ordenação heráldica do brasão, bandeira e selo da Freguesia de São Brás foi publicada na III Série do Diário da República, N.º 162, de 14 de Julho de 1999, pág. 14897, nos seguintes termos:
Brasão – escudo verde, uma mãe d’água de prata, aberta de azul; em chefe, uma mitra episcopal de ouro, forrada e lavrada de vermelho, entre duas armações de moinho de negro, vestidas de prata. Coroa mural de prata de três torres. Listel branco, com a legenda a negro: “SÃO BRÁS – AMADORA”.
Bandeira – branca. Cordão de borlas de prata e verde. Haste e lança de ouro.
Selo – nos termos da lei, com a Legenda “Junta de Freguesia de São Brás – Amadora”.

FREGUESIA DE SÃO BRÁS

Criada em 1997, a Freguesia de São Brás é uma das três freguesias mais recentes do Município da Amadora, e tem uma área de 518,8 ha. O seu território estava integrado na Freguesia da Mina, constituindo actualmente o limite norte do Município.
As actividades predominantes nesta freguesia são o comércio e os serviços.
No que concerne à ocupação do território no passado, foram registadas seis jazidas arqueológicas, enquanto que ao nível do património edificado se destaca a Quinta do Plátano
Muito venerado por estes sítios do norte da Amadora, sobretudo na jovem autarquia a que deu o nome (Freguesia de São Brás) e da qual é seu santo padroeiro. Além deste lugar ter estado durante muitos anos dependente do território de Belas, em nada se apagaram as raízes, a crença e os marcos da sua história. O “Casal de São Brás” assim começou o lugarejo, era pouco povoado, mas com muita agricultura, devido às boas águas que daquelas encostas e vales brotavam e a um clima moderado, daí a fertilidade dos generosos solos. Eram senhorios destas terras alguns mosteiros os quais as tinham emprestzadas a agricultores que delas tiravam o sustento, para si e para as ordens eclesiásticas, suas senhorias. Talvez por esta e outras razões de vivência religiosa e meditação, é que existia nessa propriedade um casario com capela privativa dedicada a São Brás, Edifícios esses, dos quais já não existem quaisquer vestígios.
O santo natural da Arménia, nasceu na cidade de Sebaste, no fim do séc.III, também deu o nome à paróquia de São Brás - criada em 3 de Fevereiro de 1998, dia em que se comemora a festa em sua honra. Este santo médico, especializado em medicina, já depois de formado sentiu o chamamento de Deus a uma consagração cristã. Por esta razão terá deixado a sua vida citadina e a sua própria terra indo para os montes, optando por uma modesta vida solitária de oração e de penitência. A sua fama de santo começou a espalhar-se na comunidade de Sebaste e, quando morreu o bispo daquela cidade, todos o aclamaram como novo pastor. São Brás só aceitou a nova responsabilidade pela forte insistência dos membros da comunidade, porque desejava muito mais a vida retirada de oração e contemplação. Mesmo como bispo continuava a viver nos montes, no meio de animais ferozes, com quem convivia, vindo somente à cidade apenas quando as obrigações de pastor o exigiam. São testemunhados muitos gestos e milagres em favor dos mais pobres e enfermos. Entretanto, Constantino e Licínio tinham ficado como imperadores do império romano do Ocidente e do Oriente, envolvendo-se em algumas guerras: Em 314 Constantino vence Licínio e deixa-lhe apenas a Tarcia e a Ásia. Então Licínio por ódio a Constantino (que permitia o culto cristão), em 313 começou a perseguir os cristãos, negando-lhes todos os direitos, até mesmo os de se juntarem nas igrejas que possuíam. Entre as vítimas desta perseguição deve colocar-se São Brás que como bispo de Sebaste era muito conhecido pelo cargo e pelos milagres que fazia. Foi preso e propuseram-lhe que adorasse outros deuses. O santo negou-se decididamente, dizia ele: “não quero ser amigo dos vossos deuses, porque não quero arder eternamente com os demónios”. Sofreu inúmeros suplícios e, por fim, degolaram-no. Era o ano de 316. São Brás é padroeiro contra as doenças da garganta, porque salvou a vida de um menino que estava prestes a morrer por ter engolido uma espinha de peixe. Alguns rebuçados peitorais têm o rótulo do santinho. Também é padroeiro dos cardadores, os relatos da sua vida remontam ao século IX, mas não existem muitas certezas quanto a ele ter sido martirizado e despedaçado com pentes de ferro. A devoção a São Brás penetrou profundamente no coração do povo cristão. O seu nome foi dado a vilas e freguesias do país e a alguns hospitais, tal como o de Évora, onde eram recolhidos doentes infectados com uma epidemia que matou muita gente em Portugal, no ano de 1479. Quanto ao culto religioso e aos sempre divinos rituais cristãos, no Casal de São Brás, bairro principal da freguesia, centralidade urbana de maior densidade populacional, a celebração da eucaristia aos domingos, festas e feriados, ainda se realiza numa igreja provisória, levantada em 1980, no piso inferior da Escola Básica do Primeiro Ciclo Artur Martinho Simões, mas está para breve a construção de um moderno templo católico em honra de São Brás, uma ampla igreja e um centro paroquial com o mesmo nome. Na Amadora, São Brás é festejado a 3 de Fevereiro...

sexta-feira, 20 de maio de 2011

VENTEIRA EM IMAGENS

















PATRIMÓNIO DA VENTEIRA

Ponte Filipina de Carenque de Baixo
Ponte Filipina de Carenque de Baixo, é uma Ponte de Arquitectura Filipina de grande importância na Amadora porque faz a ligação, no limite do Município da Amadora, até Queluz sobre a Ribeira de Carenque, é uma ponte construída no século XVII, com grande valor histórico e arquitectónico para a cidade e que fica situada na Freguesia da Venteira. Nessa ponte existe um marco em pedra onde é possível ler-se: "Esta ponte foi mandada fazer pelo Senado de Lisboa à custa do real do povo, 1631". A ponte situava-se nessa época no curso da velha estrada de Lisboa-Sintra, a actual Rua D. Pedro IV. Por cima desta ponte, que é um monumento único desta época no Município da Amadora, circula actualmente o trânsito entre a Amadora e Queluz.






  • Ponte Filipina

   A ponte Filipina foi construída no século XVII e fica situada na freguesia da Venteira (no limite entre a Amadora e Queluz). Esta ponte foi construída na antiga estrada LISBOA - SINTRA (Rua D. Pedro IV).
  A ponte tem uma inscrição onde se pode ler o seguinte: " ESTA PONTE FOI MANDADA CONSTRUIR PELO SENADO DE LISBOA À CUSTA DO REAL DO POVO, 1631".
  Na actualidade a ponte serve como uma via rodoviária, onde passam diariamente carros entre a Amadora e Queluz.

Casa Roque Gameiro
Foi construída no alto da Freguesia da Venteira entre 1898 e 1901. Esta vivenda foi edificada para habitação do pintor aguarelista Alfredo Roque Gameiro e da sua família, num local outrora isolado, situado a alguma distância do caminho-de-ferro da Porcalhota, onde se desfrutava de uma bela vista de campos lavrados que se estendiam por largos quilómetros em seu redor.A casa comporta um notável conjunto de azulejos com características singulares, encontrando-se todo o interior do piso principal revestido com lambris de azulejos brancos, dois medalhões representando alegorias à aguarela e litografia, técnicas de expressão plástica a que Roque Gameiro se dedicou. Um dos conjuntos mais interessantes é o da sala de jantar da família com um padrão de azulejos da autoria de Rafael Bordalo Pinheiro, com temas naturalistas.As opções estéticas patentes na Casa denotam uma influência directa dos ideais nacionalistas partilhados por intelectuais e políticos da Geração de 90 do Século XIX.A Casa Roque Gameiro encontra-se aberta ao público, podendo ser visitadas algumas das salas de habitação da família Roque Gameiro, bem como as exposições temporárias patentes nos dois pisos inferiores do edifício.



  • Casa Aprígio Gomes

  A Casa Aprígio Gomes foi mandada construir por José Aprígio Gomes, negociante lisboeta, em 1903. A casa situa-se no ângulo entre a rua Luís de Camões e a Rua Gonçalves Ramos (Freguesia da Venteira). 
  Esta construção é considerada de grande importância para o município da Amadora pois foi uma das poucas construções do início do século XX que conseguiu sobreviver às vagas de urbanização dos anos 60 e 70.


PARQUES DA VENTEIRA





HERÁLDICA DA VENTEIRA

Clipboard01venteira.gifHERÁLDICA

A ordenação heráldica do brasão, bandeira e selo branco da Freguesia da Venteira foi publicada na III Série do Diário da República, N.º 185, de 12 de Agosto de 1998, pág. 17102, nos seguintes termos:
Brasão – escudo de verde, romãzeira de prata, frutada de onze romãs abertas de vermelho, entre duas hélices aeronáuticas de três pás, de prata, em chefe, e uma pena e um pincel de ouro, cruzados em aspa, em campanha. Coroa mural de prata de três torres. Listel branco, com legenda a negro: “VENTEIRA – AMADORA”;
Bandeira – branca. Cordão e borlas de prata e verde. Haste e lança de ouro;
Selo – nos termos da lei, com a legenda: “Junta de Freguesia da Venteira – Amadora”.

FREGUESIA DA VENTEIRA


História

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Localizada num dos extremos do Município, a Freguesia da Venteira constitui, a par da Freguesia da Mina, o centro urbano da Amadora, é uma das principais freguesias da Amadora pelas suas principais actividades economicas, o comércio e os serviços.

Tem uma área de 491,7 ha e possui uma vasta área verde criada com diversos parques:

Destaque para o edifício dos Recreios da Amadora.

A Casa Roque Gameiro e a Casa Aprígio Gomes.

Outros pontos de interesse histórico são a Ponte Filipina, Recreios da Amadora e a Igreja Matriz.







Recreios da Amadora 

20070622184433771515.jpgForam mandados construir por iniciativa dos proprietários da Fábrica de Espartilhos Santos Mattos, José Santos Mattos e António Correia. 
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O edifício principal dos Recreios foi inaugurado a 17 de Agosto de 1914. Em 1912, já tinham sido inaugurados os primeiros recintos desportivos, constituídos por um campo de ténis e um rink de patinagem acimentado.

Alguns anos mais tarde, os Recreios possuíam um grandioso salão de festas, um cine-teatro, um ringue de patinagem em madeira (concluído em 1915) e um campo de ténis.

Ao longo dos anos, o edifício sofreu diversas intervenções, que ocorreram em 1943, 1978 e 1997, esta última sob a responsabilidade da Câmara Municipal da Amadora, após o que se procedeu à reabertura do edifício. 

Os Recreios da Amadora constituem um dos maiores valores patrimoniais e culturais de referência no Município e são o testemunho vivo da história social e desportiva do Município.

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Actualmente, funcionam como pólo difusor e produtor de cultura, nomeadamente nas áreas do cinema, teatro e exposições temporárias.

O edifício está classificado como imóvel de interesse municipal.

Casa Roque Gameiro
Construída entre os anos de 1898 e 1901 para ser habitada pelo pintor aguarelista Alfredo Roque Gameiro e de sua familia, a Casa tem uma arquitectura marcada pelos ideais nacionalistas partilhados por intelectuais e politicos da geração de 90 do século XIX. 

O projecto inicial da casa é da autoria do próprio Roque Gameiro, tendo mais tarde sofrido alterações com o arquitecto Raul Lino. O interior do piso principal está revestido com lambris de azulejos de padrão e decorado com pequenas tarjas de azulejos coloridos que rematam portas e janelas. Na sala de jantar podemos encontrar azulejos desenhados por Rafael Bordalo Pinheiro com representações de cachos de uva e maçarocas de milho. 

É possivel visitar as salas da habitação da familia Roque Gameiro, profusamente decoradas com azulejos, assim como exposições temporarias patentes nos dois pisos.