quarta-feira, 18 de maio de 2011

PATRIMÓNIO DA REBOLEIRA







Aqueduto da Gargantada




No reinado de D. Pedro III, o príncipe D. João (futuro D. João VI) realizaram-se explorações preliminares na Nascente da Gargantada, que lhe tinha sido oferecida por Justino Álvares. Em 1790, iniciaram-se as obras com o intuito de levar água até ao Terreiro do Paço de Queluz, para consumo das cavalariças reais. Estes trabalhos foram entregues a Joaquim José Reis, que terminou a obra em 1794.
O Aqueduto nasce no lugar da Gargantada, Carenque, onde existem duas nascentes: a nascente da Gargantada e a do Pocinho. No seu percurso, segue pela encosta esquerda do vale até à Ponte de Carenque, num troço subterrâneo, transpõe a Ribeira de Carenque, e entra na freguesia da Venteira, onde apresenta um troço exterior, constituído por um conjunto de arcarias; continua então para o seu destino, o Palácio de Queluz, já no Município de Sintra.
Estas águas serviram vários chafarizes em Queluz, nomeadamente: Chafariz das Quatro Bicas, Fonte dos Namorados e Chafariz das Carrancas. A partir de 1802, a água é encanada para as cocheiras reais. A falta de limpeza provocou a inutilização do Aqueduto sendo a água deste, desviada para a Quinta das Necessidades, na Reboleira, em 1846. Foi classificado como Imóvel de Interesse Público, pelo Decreto-Lei N.º 95/78, publicado no Diário da República N.º 
210 de 12 de Setembro de 1978.

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